Resenha Mathilda Savitch

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Terminei recentemente o livro Mathilda Savitch e achei essa história muito triste e reflexiva.

E direi o motivo, então sente-se, relaxe e prepare-se.

Mathilda Savitch é uma garota no começo da adolescência e começa sua história dizendo que quer ser malvada. O motivo? Porque acha sua vida chata.

No início ela não fala ao certo o que aconteceu, porém logo de início podemos ver que ela tem problemas com a mãe, e o motivo descobriremos no decorrer da história. A irmã de Mathilda morreu e ela se vê em um momento da sua vida que tem que lidar com sentimentos difíceis e sem a ajuda de ninguém. Mathilda criou seu próprio mundo paralelo para poder conseguir lidar com essa situação, porque pelo que conta a história, Mathilda e sua irmã, Helene, eram muito unidas.

Ela tem uma melhor amiga chamada Anna e um vizinho chamado Kevin e por causa deles Mathilda se questiona sobre sua sexualidade.

Mathilda é uma garota sozinha que quer chamar atenção dos seus pais que se tornaram zumbis após a morte de sua irmã, pois após esse infeliz fato parece que seus pais esqueceram que tinham mais uma filha. Principalmente sua mãe que parou de ligar para ela. Para Mathilda sua irmã era perfeita, bonita, popular, sabia cantar, tinha vários namorados. E ela é a filha feia, desajustada e que não conquista ninguém.

Minha opinião sobre esse livro é a seguinte, Mathilda está passando pelos problemas de uma adolescente normal, mais o agravante que é a morte de sua irmã. Ela está tentando chamar atenção de seus pais que estão negligenciando-a e eles só “lembram” da existência dela quando apronta alguma coisa. Quando fui lendo o livro foi uma situação complicada de criar uma opinião, pois muitas vezes ficava do lado de Mathilda sobre a falta de atenção dos pais para com ela, mas eu também entendia sua mãe pelo fato de ter perdido uma filha de forma tão trágica. Mas uma coisa que não concordei muito era o motivo dos pais simplesmente deixarem ela lidar com tudo sozinha, sofrer sozinha, entrar em seu mundo pra tentar fugir da dor que foi perder sua irmã, lidar com a culpa sozinha.

Mathilda fala no começo do livro que seus pais a levam a um psicólogo que não a ajuda muito, mas foi só isso, só levar em um psicólogo para tratar de pesadelos para não ter que lidar com o luto da própria filha, que também perdeu uma pessoa que ama. Mas então vem a questão da mãe que perdeu a filha e a dor de uma mãe é maior que qualquer uma, porém não temos a visão da mãe, então não sabemos o que realmente se passava em sua cabeça.

Mathilda vai em busca do que realmente aconteceu com Helene e descobre umas coisas interessantes que não posso contar, se não, perde a graça. No livro acontece dois plot twists, um que me deixou um pouco mais surpresa, mas nem tanto e o outro que pensei “Sério? Não fiquei muito surpresa, não”, tirando esses dois plot twists que não foram lá muito surpreendentes, o livro é muito legal, o tema de superação, aceitação e perdão está bem visível. Ele merece 4 caveirinhas.

Por hoje é só,

Até a próxima

xoxo

Danielly Alves

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